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Vanessa Ricarte: autoridades se mobilizam para apurar denúncia de descaso - Difusora FM 99.5

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Vanessa Ricarte: autoridades se mobilizam para apurar denúncia de descaso

Segundo confirmado em nota enviada à reportagem da Difusora, pela assessoria de comunicação do Ministério das Mulheres, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, tem agenda em Campo Grande nesta terça-feira (18), com o governo estadual. O acompanhamento do Ministério acontece depois da repercussão nacional da denúncia de possíveis falhas no atendimento à jornalista morta pelo ex-noivo, Caio Nascimento, na semana passada, na capital.

Segundo a ouvidoria da pasta, um relatório das investigações sobre o atendimento foi recebido e será analisado pelo Ministério, antes da reunião em Mato Grosso do Sul. A equipe do Ministério das Mulheres, que acompanha o caso de feminicídio da jornalista tres-lagoense, Vanessa Ricarte, realizou nesta segunda-feira (17) a segunda reunião entre a pasta e autoridades de Campo Grande, para debater mudanças necessárias.

Antes de receber a ministra das Mulheres, o governador Eduardo Riedel se reuniu nesse domingo com gestores, representantes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e secretários estaduais, onde foram discutidas as ações a serem modificadas e implementadas no atendimento à mulher vítima de violência doméstica, no Estado, principalmente na capital Campo Grande.
Riedel falou em vídeo divulgado em suas redes sociais, que apenas em Campo Grande, na Casa da Mulher Brasileira, mais de 5 mil medidas protetivas de urgência foram concedidas em 2024, mensurando menos de duas medida por hora e que em todo o Mato Grosso do Sul, o número passa de 13 mil medidas protetivas concedidas no mesmo período, uma medida a cada 40 minutos no Estado.
O governador destacou na publicação que apesar do estado ter três unidades da Casa da Mulher Brasileira ativas, sendo em Campo Grande, Ponta Porã e Dourados, as estruturas e as ações ainda não são suficientes
“A gente não tem tido o êxito necessário, pois os casos [de feminicídios e tentativas de feminicídio] continuam acontecendo. Essa é minha angustia e demanda para que todos se mobilizem em torno de ações concretas, que gerem resultado e barre esse tipo de ação com a frequência que tem tido dentro de Mato Grosso do Sul”, lamentou Eduardo Riedel.
Enquanto no âmbito judicial, o Ministério Público se reuniu com delegadas da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e até o momento não houve divulgação sobre o que foi tratado no encontro, que teria durado horas.
As autoridades se mobilizaram após uma reportagem da TV Morena ser divulgada em rede nacional, trazendo áudios de Vanessa Ricarte lamentando o atendimento frio e distante que recebeu na Casa da Mulher Brasileira, onde foi buscar ajuda e informações sobre o criminoso, horas antes de ser assassinada. Os áudios foram enviados por Vanessa à uma amiga e denunciam o descaso por parte da unidade criada para acolher vítimas de violência doméstica.
Caso Vanessa Ricarte
Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi assassinada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, 35, com três facadas na última quarta-feira, 12 de fevereiro, dentro da própria casa, pra onde voltou, depois de passar pela Casa da Mulher Brasileira. O assassino, que tem longa ficha de violência doméstica, foi preso em flagrante.
O caso foi repercutido por todos os grandes jornais e páginas nacionais e políticos, autoridades e entidades se manifestaram lamentando o crime e reforçando a necessidade de medidas mais eficazes no combate à violência contra a mulher.
Mato Grosso do Sul registrou apenas em 2024, mais de 13 mil pedidos de medidas protetivas. Somente no ano passado, 35 mulheres foram mortas por companheiros ou ex-companheiros no estado e foram mais de 80 tentativas de feminicídio no período.

Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar no ranking nacional de mulheres vítimas de violência psicológica, física ou sexual praticada por um parceiro íntimo atual ou anterior, segundo o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), sobre dados de violência no país, ficando atrás apenas de Roraima e Sergipe.

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