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Por Eliane Freitas
A secretaria de Saúde de São Paulo divulgou nessa sexta-feira (14), 12 casos de febre amarela confirmados em território paulista. Com a atualização, o estado contabiliza oito mortes causadas pela doença.Sobre o tratamento, a coordenadora da UTI de Infectologia do Hospital Universitário da USP, Ho Yeh Li, alertou autoridades de saúde para o risco dos serviços de saúde primária e secundária não estarem diagnosticando corretamente a doença, o que faz com que a confirmação só seja feita quando ocorre a necropsia.
Diante desta situação, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul afirma que a febre amarela também segue sob observação no Estado por conta das confirmações em São Paulo e Minas Gerais, que fazem divisa com MS. Em Três Lagoas, profissionais da saúde também alertam sobre os riscos, com a proximidade do carnaval, feriado em que o número de viagens costuma aumentar. E as recomendação são para aqueles que vão para regiões rurais ou de mata, que busquem se vacinar.
Segundo a coordenadora do Setor Municipal de Imunização, Humberta Azambuja, “a vacina está disponível para o público infantil de 0 a 4 anos de idade, adolescentes, e adultos em dose única, em todas as unidades de saúde do município. A Central de Imunização vem registrando baixos índices de vacinação contra a febre amarela, especialmente entre crianças e isso pode colocar a população em risco, caso surja algum caso.”
Humberta Azambuja destaca ainda que “quem for viajar para esses Estados ou outras áreas rurais ou de mata, deve verificar se a vacinação está em dia. Quem ainda não tomou a vacina ou recebeu a dose fracionada em 2018, deve procurar uma Unidade de Saúde pelo menos dez dias antes da viagem”.
O Ministério da Saúde já havia emitido um alerta no início deste mês sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.
Além da imunização, outras medidas individuais são essenciais para quem for viajar para estados com risco de contaminação, como evitar a exposição ao vírus, usando roupas compridas, como calças e camisas de manga longa, além de sapatos fechados. O uso de repelente nas áreas expostas do corpo ao longo do dia, também é recomendado, pois os mosquitos transmissores são diurnos.
Caso apresente sintomas como febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza, é fundamental que a pessoa busque atendimento médico e relate possível exposição à áreas de risco.