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Situação de seca em MS intensifica incêndios florestais - Difusora FM 99.5

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Situação de seca em MS intensifica incêndios florestais

Com ações permanentes de combate aos incêndios florestais no Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica, biomas presentes em Mato Grosso do Sul, o CBMMS (Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul) e os demais envolvidos no trabalho de controle e extinção das chamas, atuam em diferentes frentes para mitigar os impactos do fogo.

O Governo do Estado transmitiu as informações dos combates, nesta quinta-feira (5) – ao vivo pela internet (veja na íntegra no final do texto) –, no boletim semanal da Operação Pantanal 2024.

No Pantanal, a redução da área alagada intensifica a seca e prejudica ainda mais as ações de combate. A situação é crítica também por conta da seca na Amazônia que interfere nos ciclos do bioma pantaneiro, pois parte da chuva que chega ao Mato Grosso do Sul é formada na floresta amazônica.

“A cobertura da superfície com água tem diminuído. Além disso, o Pantanal sofre também interferências de outros biomas. A floresta amazônica está tendo, ano a ano, desmatamento e aumento de queimadas. Em 2023 a situação no Pantanal já foi extremamente crítica, teve uma seca em outubro que perdura até agora. Então falta um mês para completar um ano de seca no Pantanal e isso prejudica bastante as operações de combate a incêndio, já que a vegetação está seca, com altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Isso interfere nas estratégias, nas técnicas e na quantidade de recursos que são necessárias para o combate a incêndio”, explicou Márcio Yule, coordenador do Prevfogo/MS.

Mesmo com os esforços do Governo do Estado, com o apoio de diversos órgãos de outros estados e da União, os focos de incêndios estão ativos em diversos locais e atingem todos os biomas – São Gabriel do Oeste, Miranda, Naviraí, Porto Murtinho, Paranaíba, Corumbá (Nabilque), Chapadão do Sul. Além disso, estão em monitoramento áreas no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari (Costa Rica), Aquidauana, Corumbá (Serra do Amolar, Passo do Lontra, Porto da Manga, Forte Coimbra, Porto Esperança, e Albuquerque); no Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, Coxim e Miranda (Betione).

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