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De 1º a 15 de julho deste ano, choveu menos que o esperado em 30 cidades de Mato Grosso do Sul, de acordo com balanço parcial divulgado pelo Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima).
Os índices de chuva foram zero nas estações de: Coxim, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, Chapadão do Sul, Cassilândia, Costa Rica, Camapuã, Sonora e Nhecolândia (região do Pantanal de Corumbá).
Em Camapuã, por exemplo, 26 milímetros de chuva caem no período, em média, mas nem 1 milímetro foi registrado. Os dados atuais no município foram informados pela Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Choveu muito pouco na região pantaneira nas primeiras semanas de julho, quando incêndios continuavam consumindo o bioma. O esperado era de 10,2 milímetros na Nhecolândia, pelo menos, como aponta o Cemtec.
Chuva significativa não veio em junho e neste início de julho no Pantanal. Ela fez falta para ajudar no combate aos incêndios no bioma.
Em todo o município de Corumbá foi registrado apenas 1 milímetro pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Alertas e Desastres Naturais). A média histórica é de 23,1 milímetros para as duas primeiras semanas de julho.
Choveu menos que a média histórica também em Iguatemi, Caarapó, Itaporã, Culturama (Fátima do Sul), Dourados, Nova Alvorada do Sul, Bataguassu, Juti, Sidrolândia, Santa Rita do Pardo, Dois Irmãos do Buriti, Miranda, Três Lagoas, Aquidauana, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, São Gabriel do Oeste, Bandeirantes, Paranaíba e Corguinho.
A capital Campo Grande, o índice -74% do que era esperado: a média é de 35,7 milímetros, mas choveu apenas 9,2 milímetros.
Acima da média – Em relação à quantidade total de municípios de Mato Grosso do Sul, poucas cidades tiveram milímetros de chuva acima do esperado. Foram 13.
São elas: Maracaju, Ivinhema, Itaquiraí, Rio Brilhante, Mundo Novo, Sete Quedas, Angélica, Nova Andradina, Aral Moreira, Ponta Porã, Bonito, Jardim e Porto Murtinho.
As que mais superaram os valores históricos foram Maracaju e Rio Brilhante, com 67% de chuvas a mais em relação à média. Na primeira, choveu 75,4 milímetros. Na segunda, foram 71,1 milímetros. O esperado para as duas é em torno de 40 milímetros.
Responsáveis por encher os rios, as chuvas que caíram do final do ano para cá, não foram suficientes para manter o nível de suas águas.
Os rios de Mato Grosso do Sul enfrentam seca como nunca antes. Exemplos são o Rio Paraguai e trechos do Rio Miranda, do Rio da Prata e do Rio Perdido.
Com informações do Correio do Estado.