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Eliane Freitas
Com 1,4 milhão de pessoas empregadas, Mato Grosso do Sul comemora a queda na taxa de desemprego no estado, que registra 3,4% nos período de julho a setembro de 2024, segundo os dados trimestrais divulgados na última semana, pela PNDA, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o IBGE.
Mato Grosso do Sul tem a 4ª menor taxa de desemprego do Brasil, ficando atrás apenas dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina, segundo o levantamento que é feito em todos os estados do país. De acordo com os números registrados pela PNAD Contínua, o número de pessoas desocupadas, ou seja, desempregados, que buscavam emprego, caiu para 52 mil sul-mato-grossenses, entre julho e setembro deste ano. O número de empregados no setor privado alcançou 757 mil pessoas, batendo novo recorde, nos últimos 10 anos.
A população empregada no estado atingiu a marca de 1 milhão 447 mil trabalhadores durante os meses de julho, agosto e setembro e o número de empregados com carteira assinada no setor privado chegou a 585 mil, batendo um novo recorde. Números que não incluem os trabalhadores domésticos. Já no Setor Público, o número de empregados totalizou 209 mil trabalhadores no trimestre.
E o crescimento na geração de emprego receberá mais reforço do Vale da Celulose, que compreende os municípios de Água Clara, Aparecida do Taboado, Bataguassu, Brasilândia, Inocência, Paranaíba, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas, e é responsável por 70% das exportações do estado, segundo o Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Mato Grosso do Sul.
Na última semana o governo do estado divulgou o fechamento de negócios com empresas do setor da celulose que devem gerar cerca de 100 mil empregos nos próximos anos.
Três Lagoas segue forte no setor da celulose e colhendo os frutos, a cidade é um dos municípios de onde saem parte considerável das vagas e movimentação de empregos no setor industrial que gera em média mais de 50% das vagas ofertadas diariamente na Casa do Trabalhador, que diariamente registra abertura de 100 oportunidades, em média. E a falta de mão de obra é uma dura realidade.
Indústrias do setor da celulose começaram a realizar feirões de emprego nos bairros da cidade, para dar oportunidade àqueles candidatos e candidatas que não conseguem comparecer durante os dias úteis, para conhecer as vagas.
Água Clara e Ribas do Rio Pardo são outros municípios que se acostumam com o ritmo acelerado de geração de emprego, fomentada pela indústria da celulose, de forma direta ou indireta. O governo do estado acaba de divulgar a instalação de mais uma empresa do setor da celulose na cidade de Água Clara com investimentos que podem chegar aos 75 bilhões de reais de forma direta – com a construção e operação da empresa- e de forma indireta, fomentando os negócios locais e regionais.