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Redação Difusora
Mato Grosso do Sul completa 47 anos de emancipação e os números colocam o Estado entre as regiões mais promissoras e que mais crescem no país. Pelo terceiro ano consecutivo, o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos, de Mato Grosso do Sul, deve crescer mais de 2 pontos percentuais, acima da média nacional. Enquanto o governo federal estima crescimento de 3,2% para o Brasil neste ano, a perspectiva local é de que o PIB do Estado cresça 5,82%.
Os dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) apontam que MS cresceu 6,6% no ano passado e 4,6% em 2022, médias acima da nacional.
Para o governo do estado, o desenvolvimento sustentável e o crescimento socioeconômico, proporcionam o ambiente mais favorável para atrair indústrias, empreendimentos e gerar empregos. Jaime Verruck, secretário de meio ambiente, desenvolvimento, ciência, tecnologia e inovação de Mato Grosso do Sul, destaca que a participação do MS na economia do país foi uma das que mais cresceu nos últimos anos.
Dos R$ 105 bilhões em investimentos anunciados nos últimos dois anos pelas indústrias de celulose, R$ 70 bilhões vieram para Mato Grosso do Sul. “Nosso Estado já se consolida como o Vale da Celulose no Brasil, com cerca de 1,5 milhão de hectares de eucalipto e seis indústrias: duas da Suzano (Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas); 2 da Eldorado em Três Lagoas; Arauco, em Inocência e Bracell, em Água Clara”, acrescenta Verruck.
No setor sucroenergético, Mato Grosso do Sul também se destaca em nível nacional ocupando a quarta posição no ranking de produção de etanol de cana-de-açúcar e a segunda posição na produção do etanol de milho, que juntos somaram 3,8 bilhões de litros na safra passada (75% da cana e 25% do milho) e começa a produzir biometano.
A área plantada de cana-de-açúcar no Estado já chega a 800 mil hectares espalhados em 42 municípios, com 20 usinas instaladas e em atividade, respondendo por 120 mil empregos diretos e indiretos e por 16% do PIB (Produto Interno Bruto) Industrial.
O setor industrial tem mostrado grande expansão, com um aumento de 68% na indústria de transformação entre 2010 e 2020. Isso reforça a capacidade do Estado de atrair investimentos em setores diversificados.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), MS já responde por aproximadamente 8% de toda a capacidade de processamento de oleaginosas do País.
O rebanho bovino aumentou no ano passado. Após seis anos em queda, houve uma leve alta de 2,5% no plantel de gado, saindo de 18,433 milhões de cabeças, em 2022, para 18,891 milhões, em 2023, conforme a Pesquisa da Pecuária Municipal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas há um encolhimento nos últimos anos, porque atualmente o foco está na qualidade da carne comercializada, e não mais na quantidade de cabeças de gado produzidas.
Muito do crescimento estadual também se dá em decorrência dos investimentos no setor da silvicultura. Os investimentos devem ultrapassar os R$ 70 bilhões nos próximos anos. /
O titular da Semadesc destaca, ainda, a importância do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) na ampliação do número de novos empreendimentos no Estado. De janeiro a setembro de 2024 já foram aprovados mais de R$ 1,7 bilhão em projetos empresariais e rurais por meio do FCO. Para todo o ano, Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,41 bilhões disponíveis no Fundo.
Os números oficiais também revelam como o Estado se posiciona no desenvolvimento econômico e sustentável.
Em 2023, Mato Grosso do Sul registrou o maior crescimento do PIB do agronegócio no Brasil, com aumento de 32%, ultrapassando estados como Tocantins (25%) e Paraná (22%).