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MS tem mais 12 novos casos de varíola dos macacos somando, até o momento também, 67 casos suspeitos e 85 descartados com a chegada dos últimos exames.
De acordo com o novo boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (14) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mais doze casos positivos de varíola dos macacos no Estado. São 73 casos da doença.
Das 12 novas confirmações, 9 foram registradas em Campo Grande; 2 em Dourados e 1 em Ponta Porã. A pasta ainda acompanha 60 casos suspeitos. São 50 em Campo Grande, 4 em Dourados, 1 em Amambai, 1 em Chapadão do Sul, em Corumbá e outro em Deodápolis.
O número de casos de varíola dos macacos encontra-se em estabilização e com tendência de queda. A afirmação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante entrevista ao programa A Voz do Brasil de terça-feira (13). Segundo ele, as cerca de 50 mil vacinas adquiridas pelo ministério para combater a doença devem chegar ao Brasil na última quinzena deste mês. Ela será utilizada em pessoas que lidam com materiais contaminados e grupos de risco específicos.
“A vacina pode ser fracionada, ou seja, podemos expandir o número de pessoas beneficiadas”, disse o ministro. Segundo Queiroga, é possível que no segundo semestre de 2023 tenhamos uma vacina nacional para combater a doença. No entanto, o ministro ressalta que o surto na Europa já vem diminuindo.
No dia 23 de julho deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a disseminação da monkeypox pelo mundo como um caso de emergência pública de preocupação global. O anúncio foi feito por Tedros Adhanom, diretor-geral da organização. No Brasil, especialistas na área têm orientado que a doença seja denominada com o mesmo nome do vírus (MPXV): monkeypox.
A doença
Causada pelo vírus monkeypox, que se assemelha ao agente da varíola humana, a doença se caracteriza por sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, lesões na pele e inflamação de linfonodos. Pode ser transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele, fluidos corporais e objetos contaminados. Ainda não há tratamento específico, e a recomendação é o isolamento de pessoas infectadas para bloquear a transmissão. As medidas preventivas incluem evitar o contato com animais infectados e fazer a higiene frequente das mãos.
Publicado por Lia Kosta – MTB 0002058/MS DRT 0001034/MS