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Mais quatro óbitos por dengue foram confirmados na manhã desta quinta-feira (06), através do boletim atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ao todo, Mato Grosso do Sul tem 23 óbitos confirmados e 13 em investigação.
Ainda segundo a atualização de hoje, essas novas quatro mortes decorrentes da doença aconteceram em Iguatemi, Chapadão do Sul (chegou ao total de três mortes no ano), Mundo Novo e Aparecida do Taboado.
Das cidades que já registraram óbitos, Ponta Porã é a líder, com 4 no total, seguido por Chapadão do Sul (3) e Amambaí (3). Todas elas estão com baixa taxa de cobertura vacinal, menos de 30% do público de 10 a 14 anos imunizados.
É importante lembrar que Mato Grosso do Sul é o único estado que teve vacina da dengue em todos os municípios, devido ao alto número de casos.
Além disso, Chapadão e Ponta Porã também lideram a lista de cidades com mais casos confirmados no Estado, com 1.537 e 1.063, respectivamente. Ao todo, são 10.358 casos de dengue já comprovados.
Em comparação com anos anteriores, 2024 já ultrapassou metade das mortes de 2023, que registrou 43, recorde do Estado em um ano, e já chegou próximo ao número de óbitos de 2022, que registrou 24.
Acerca dos casos prováveis, Mato Grosso do Sul registra 20.241 e está com incidência vermelha , que consiste em mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Casos prováveis são aqueles em investigação, casos confirmados e ignorados, não são considerados os casos descartados.
Dos 79 municípios sul-mato-grossenses, 48 estão em nível vermelho de incidência, 27 no amarelo (100 a 300 casos por 100 mil habitantes) e 4 no verde (abaixo de 100 casos por 100 mil habitantes).
Desde fevereiro a vacina da dengue (Qdenga) está sendo aplicado em postos de saúde pelas cidades do Estado. Porém, a baixa procura pelo imunizante preocupa as autoridades. A recomendação inicial era a aplicação em crianças de 10 e 11 anos, mas foi ampliada para até os 14 anos, após perceberem que doses estavam sobrando.
Na época, apenas 13% do público-alvo em Campo Grande foi imunizado. Inclusive, devido à isso, a capital devolveu mais de 8 mil doses a outros estados brasileiros no início de abril, sendo enviadas para as unidades federativas com alto número de casos.
Correio do Estado.