Inocência registra a primeira morte do ano por dengue no Estado - Difusora FM 99.5

Redação Difusora

Mato Grosso do Sul confirma a primeira morte por dengue, em 2025 e a vítima era moradora da cidade de Inocência,  região leste do Estado. A secretaria de Saúde de MS ainda não divulgou detalhes, apenas que a pessoa morreu em decorrência do agravamento da doença.

Esta pode ser a segunda morte registrada, porque o Estado já investiga um óbito sob suspeita da mesma causa, e segundo a pasta, a confirmação depende dos protocolos de investigação epidemiológica, incluindo exames laboratoriais e outros critérios clínicos.

A recomendação é para que a população não se descuide dos métodos de combate à proliferação do mosquito aedes aegipty, eliminando possíveis criadouros do mosquito e buscando  atendimento médico aos primeiros sinais da doença.

Mato Grosso do Sul atualmente tem 1.708 casos prováveis de dengue e 549 confirmados. Inocência está na lista de cidades com incidência moderada de dengue, enquanto Selvíria apresenta alta incidência, na região leste do Estado.

Mato Grosso do Sul tem 24 casos confirmados de dengue tipo 3 que voltou a circular 15 anos depois da última notificação. A situação é de grande alerta para casos graves da doença em todo o país.

Três Lagoas registrou até o momento 3 casos de degue tipo 3 e Selvíria é a cidade com mais casos da dengue confirmados este ano, contabilizando 91 positivos, até o último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades de Saúde.

Em Mato Grosso do Sul, os testes para identificação do tipo 3 da dengue são realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul., que é referência para análises no Estado. Dados do Ministério da Saúde apontam para 1.500 casos prováveis de dengue em Mato Grosso do Sul, com início dos sintomas em 2025. Os dados ainda estão abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Após um período de incubação, que varia de 2 a 10 dias, os primeiros sintomas da dengue geralmente incluem febre alta (acima de 38,5°C); Dor de cabeça intensa; Dores musculares e articulares intensas; Mal-estar generalizado; Dor muscular/dor nas articulações; Náuseas e vômitos; Manchas vermelhas no corpo.

Esses sintomas podem durar até 7 dias e em muitos casos, após esse período, o paciente começa a se recuperar gradualmente. No entanto, é crucial estar atento aos sinais de alarme que podem indicar a progressão para uma forma mais grave da doença como dor abdominal intensa e contínua; Vômitos persistentes; Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); Hipotensão postural (tontura ao levantar) e/ou desmaios; Letargia e/ou irritabilidade;  Aumento do tamanho do fígado;  Sangramento de mucosas; Aumento progressivo de células vermelhas no sangue.

Todo cuidado é essencial para evitar a evolução da doença para um óbito, principalmente quanto á limpeza de quintais, cobertura de ralos e eliminação de todo tipo de possível criadouro.