Os dados constam em boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Entre as vítimas está um homem de 81 anos, morador de Naviraí, que começou a ter sintomas no dia 29 de março e morreu no dia 7 de abril. Ele não tinha comorbidades.
A outra vítima é uma mulher de 90 anos, de Ponta Porã, que também teve início dos sintomas no dia 29 de março, mas faleceu no dia 8 de abril. Ela sofria de hipertensão arterial.
Das outras quatro vítimas, três eram crianças, com idades entre 1 mês e 7 anos, e uma era um homem adulto, de 33 anos.
Campo Grande não registrou nenhuma morte por dengue neste ano. A Capital segue com baixa incidência da doença.
Além dos óbitos confirmados, há outros 11 em investigação.
Com relação aos casos, na última semana, também foram notificados 1.577 casos suspeitos e confirmados 724. No ano, são 13.285 notificados e 5.049 confirmados.
Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.
Vacina
Em fevereiro, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. A Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 14 anos.
Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.
A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.
O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.
Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.