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Redação Difusora
O governo federal anunciou nessa quarta-feira (16) que o horário de verão não será retomado neste ano. Nos próximos meses, o governo deve avaliar se a medida será adotada em 2025.
A prática de adiantar uma hora no relógio, era adotada anualmente em partes do Brasil para diminuir o consumo de energia pelo melhor aproveitamento da luz natural.
O atual governo começou a avaliar a volta da prática, extinta em 2019, sob o argumento de que gerava uma economia de energia pouco significativa.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nessa quarta-feira que após uma última reunião com o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) foi concluído que não havia necessidade para decretar a medida para este verão. Segundo Silveira, o país tem a segurança energética assegurada, pois há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da condição hídrica.
Nesta quarta, o ministro frisou que o horário de verão sempre deve ser considerado, pois seria uma política com reflexos tanto positivos quanto negativos no setor elétrico e na economia, portanto, deve sempre estar na mesa para uma avaliação precisa do governo federal.
O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1 de outubro de 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, que destacou em decreto: “A prática dessa medida, já universal, traz grandes benefícios ao público, em consequência da natural economia de luz artificial”.
A medida foi repetida em períodos seguintes, sem regularidade, e a partir de 1985 — ano marcado por uma seca histórica, que resultou em blecautes e racionamento de água —, o horário diferenciado passou a ser adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas por decretos presidenciais.
Em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente, vigorando do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Até que, em abril de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro também por decreto extinguiu a prática.
O horário de verão costumava ser implementado entre o período de outubro a fevereiro. Já neste ano, caso fosse adotado, seria implementado somente a partir de novembro.
