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A endometriose afeta mais de 2 milhões de mulheres no Brasil todos os anos, sendo classificada como muito comum, os sintomas incluem dores e desconfortos no período menstrual. A Dra. Nayara Cassemiro, ginecologista, esclarece que essa condição ocorre quando o tecido semelhante ao endométrio, que normalmente reveste o útero, cresce fora do útero, podendo migrar para diferentes órgãos pélvicos, como o intestino, a bexiga ou as trompas de Falópio.
Os sintomas da endometriose podem variar de leves a graves. Dores intensas e cólicas persistentes são indicativos de um quadro mais grave, mas muitas mulheres podem apresentar sintomas mais sutis ou até mesmo serem assintomáticas. É importante estar atento a sinais como dor durante a relação sexual e presença de sangue na urina durante o período menstrual, pois podem sugerir a presença da condição.
O diagnóstico da endometriose geralmente envolve uma combinação de avaliação dos sintomas relatados pela paciente, exames físicos e, em alguns casos, exames de imagem, como ultrassonografia pélvica ou ressonância magnética. Em alguns casos, a laparoscopia, um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.
O tratamento da endometriose varia dependendo da gravidade dos sintomas e do desejo da paciente em relação à fertilidade. Em casos leves, medidas como emendar cartelas de anticoncepcionais, uso de dispositivos intrauterinos (DIU) ou implante de chips contraceptivos podem ajudar a controlar os sintomas.
Nos casos mais graves, a cirurgia pode ser indicada para remover tecido endometrial extra-uterino, cistos ovarianos ou aderências que causam dor ou comprometem a fertilidade. No entanto, é importante ressaltar que a cirurgia não é uma cura definitiva para a endometriose e os sintomas podem retornar após o procedimento.
Letícya Guimarães.