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Expectativa é que El Niño termine em julho e La Niña inicie com mudanças climáticas - Difusora FM 99.5

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Expectativa é que El Niño termine em julho e La Niña inicie com mudanças climáticas

A segunda semana de junho será marcada pela ocorrência de precipitações nas regiões Norte, Nordeste e Sul, com previsões de chuvas que podem ultrapassar os 60 mm no Norte e Nordeste, e 70 mm no Sul, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O Inmet também indica que junho assinala o término do fenômeno El Niño, com expectativa de início do La Niña no mês seguinte.

No Norte, os maiores volumes de chuva são esperados no noroeste do Amazonas, norte do Pará, Roraima e leste do Amapá, podendo superar 60 mm. Em outras áreas, os acumulados devem ficar abaixo de 40 mm.

No Nordeste, prevê-se chuvas intensas na faixa leste, com potencial para exceder 60 mm, enquanto no norte da região são esperadas chuvas com volumes menores; no interior, o tempo deve permanecer quente e seco.

No Sul, as chuvas devem concentrar-se principalmente no Paraná e Santa Catarina.

El Niño é caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do oceano Pacífico equatorial e ocorre em intervalos irregulares de cinco a sete anos, com duração média de um a um ano e meio.

Durante o período de junho de 2023 a abril de 2024, o El Niño contribuiu para a ampliação das áreas de seca na Região Norte, que foram de fraca a extrema em algumas áreas, enquanto na Região Sul, as áreas com seca moderada a extrema gradualmente desapareceram. No Nordeste, ocorreram áreas de seca grave, que retrocederam a partir de março de 2024.

O fenômeno também esteve associado a eventos de inundação de grande magnitude em maio, considerado o maior desastre já registrado no Rio Grande do Sul.

Segundo boletim divulgado recentemente pelo Inmet, as condições atuais de temperatura da superfície do mar no oceano Pacífico equatorial indicam valores próximos à média climatológica, sinalizando o fim do El Niño e o início do La Niña, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Pacífico.

“A maioria dos modelos climáticos aponta para essa condição de neutralidade, com anomalias na superfície do mar inferiores a 0,5°C. De acordo com projeções do International Research Institute for Climate and Society (IRI), existe uma probabilidade de 69% de formação do fenômeno La Niña a partir do segundo semestre de 2024 (julho-agosto-setembro)”, informou o instituto.

Correio do Estado.

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