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A atuação do Comando Conjunto da Operação Pantanal II, por meio de suas Forças Componentes do Exercito Brasileiro, já utilizou mais de 1 milhão de litros de água no combate a incêndios no Pantanal.
O exercito está atuando diretamente no combate aos incêndios no bioma sul-mato-grossense desde o dia 27 de junho.
De acordo com o Comando Militar do Oeste (CMO) estão sendo utilizados nesta operação Pantanal as aeronaves KC-390 Millennium (Força Aérea Brasileira), Pantera (Exército) e Esquilo (Marinha), para contribuir na contenção das chamas.
A aeronave KC-390 é equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios. Este sistema conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros em 7 segundos em áreas de incêndio.
Já as aeronaves Pantera e Esquilo são equipadas com um sistema chamado Helibalde. Esse sistema é utilizado principalmente para combater incêndios florestais e funciona com um balde flexível, feito de materiais duráveis e resistentes ao fogo, que é suspenso por um helicóptero.
O Helibalde utilizado pelo Exército consegue transportar de 500 a 700 litros de água, enquanto o usado pela Marinha 330 litros.
De acordo com o exercito, o combate aos incêndios no Pantanal é crucial para preservar a biodiversidade única da região, proteger as comunidades locais e mitigar os impactos ambientais.
“A ação coordenada entre diferentes forças e a utilização de tecnologias avançadas são essenciais para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais em uma área tão vasta e de difícil acesso”, informou o CMO.
A operação Pantanal II – têm as Forças Armadas, Marinha, Exército e Força Aérea somando esforços para combater os incêndios na região do Pantanal, a operação deve se estender por um período de pelo menos quatro meses.
A Operação Pantanal do Governo do Estado completa 139 dias ativa e hoje (18), o Corpo de Bombeiros Militar CBMMS) atua na contenção de dez focos de incêndios ativos nas regiões de Miranda – próximo ao Salobra –, Serra do Amolar e nas proximidades de Paiaguás, Passo da Lontra – na Estrada Parque –, outros dois na divisa com o Mato Grosso, Forte Coimbra, Nabileque e nas proximidades da comunidade indígena Kadiwéu, além da região de Naviraí – próximo à divisa do Paraná.
Além das áreas onde as operações ocorrem, é feito monitoramento contínuo nas proximidades do Porto da Manga.
Desde o início da operação, a Polícia Militar Ambiental (PMA) já atendeu 34 ocorrências e realizou 28 vistorias em parceria com o Núcleo de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (Nugeo) do Ministério Público do Estado (MPMS), além de realizar ações preventivas para orientação e educação ambiental.
Correio do Estado.