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Redação Difusora
Durante entrevista à Difusora, o deputado estadual Júnior Mochi (MDB) falou sobre as perspectivas para 2025, nos trabalhos legislativos que se iniciaram neste mês de fevereiro. A entrevista foi nesta semana, no gabinete do deputado, em Campo Grande.
Violência contra a mulher
É um problema sério que nós temos, a questão relacionada a violência contra a mulher. De todas as demandas da segurança pública, é a maior sem sombra de dúvida . Pra você ter uma ideia em 2024 foram mais de 25 mil boletins de ocorrência só de casos registrados em relação a violência contra mulher. Tivemos mais de cinco mil medidas protetivas, então aí você vê e dá a dimensão do tamanho deste problema. A segurança pública hoje tem que se dedicar aos boletins de ocorrência e essas questões de enfrentamento à violência contra a mulher. Nós tivemos no ano passado, mais de 30 ocorrências de feminicídio, 345 no total. São índices alarmantes e o poder público não pode ficar olhando isso acontecer, não pode deixar de dar a atenção que essa situação merece e principalmente agora, com a jornalista, que se tornou público. Essa reunião na Assembleia Legislativa, com todos aqueles que têm responsabilidade e competência pra decidir as questões em relação a esse caso, estavam presente presidente tribunal de justiça, o procurador-geral e de justiça, que representa todo o ministério público, a defensoria pública através do defensor público-geral, a juíza da casa da mulher brasileira, o delegado-geral de polícia civil, o comandante da polícia militar , o secretário de segurança pública, com os deputados a comissão de segurança pública da Assembleia Legislativa, pra debater e já extraíram algumas medidas emergenciais, que têm que ser tomadas no sentido de você garantir uma proteção maior à mulher vítima de violência. e que as medidas possam ser tomadas de formas mais ágeis possíveis. Lembrando que isso [crimes contra a mulher] também faz parte da do comportamento humano então é mais do que nunca é importante nós voltarmos também para base para educação, para o ambiente familiar, porque essa violência não acontece tão somente no momento em que o cidadão está com a mulher, ele tem todo um passado da sua vida, dos seus problemas, então é preciso que nós enquanto sociedade possamos estar observando melhor isso. É importante que nós consigamos garantir de imediato a segurança da mulher.
Escolta policial em medidas protetivas
A Assembleia Legislativa está atenta. Hoje a pauta traz todas as as colocações que foram feitas pelos diversos segmentos, como eu coloquei lá, desde o tribunal de justiça com medidas que já são tomadas administrativamente. O próprio Ministério Público e a Segurança Pública do Estado, no sentido de que nós possamos traduzir isso em um novo protocolo de ações. E que essas ações sejam inseridas e praticadas dentro dos órgãos de atendimento, principalmente as delegacias especializadas de atendimento à mulher vítima de violência. Esse assunto, ele repercutiu a nível nacional, tanto é que a ministra da Mulher, esteve em Campo Grande. O Brasil é um país onde a gente reage aos fatos, a gente deveria agir pra evitar o fatos, pois reagir em relação aos fatos é muito ruim. Um crime que aconteceu e chocou, abalou a sociedade. Mas só assim, abalando a sociedade, faz com que todos possam refletir que esse não é um ato tão distante. A gente às vezes acha que isso nunca vai acontecer comigo, mas isso acontece todos os dias, todas as horas, aliás aconteceu hoje outro caso de feminicídio no estado, então é importante que nós estejamos atentos. E que a gente possa fazer uma grande reflexão sobre isso, se não houver uma união de esforços, não adianta só apontar erros e culpados, nós precisamos é ter atitudes no sentido de proibir a violência contra mulher e extirpar essa chaga da nossa sociedade.
Assista a entrevista na íntegra:
(102) Deputado Júnior Mochi Aborda Violência Contra a Mulher e Infraestrutura Rodoviária – YouTube