Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
A empresa “Eneva – Soluções em Energia” deve iniciar mapeamento para identificar a existência de gás natural em Mato Grosso do Sul a partir de 2025.
Em reunião com a participação do governador Eduardo Riedel (PSDB) e representantes da empresa, nesta segunda-feira (15), ficou definido que as equipes de trabalho irão percorrer 14 cidades do interior para realizar a aquisição sísmica, que consiste em detectar e mapear reservatórios de gás natural debaixo da superfície da Terra.
O processo é semelhante ao usado na exploração de petróleo. A pesquisa será feita em quatro blocos de cidades:
Os recursos para realizar as atividades giram em torno de R$ 200 milhões. O montante pode ser suficiente para gerar mais de 400 empregos ao longo dos 16 meses de empreendimento.
Se for encontrado reservas em potencial (gás natural), será feito novo investimento para extração e exploração. Há três anos, a Eneva ganhou licitação federal para realizar apesquisa aqui no Estado.
O grupo empresarial tem sede no Rio de Janeiro mas também atua com ativos em outas unidades pelo país, como Amazonas, Maranhão e Goiás. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM).
Conforme o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, o empreendimento tem grande potencial econômico.
“Não tínhamos nenhuma perspectiva de existir gás no Estado. A empresa fará esta pesquisa durante 16 meses, em uma área de 4 mil quilômetros. Eles vieram comunicar que vão iniciar a chamada aquisição sísmica, que é uma fase de pesquisa para identificar a existência de gás natural no Estado ”, explicou o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
Frederico Miranda, diretor de exploração e tecnologia de baixo carbono na Eneva, afirmou que este projeto é a longo prazo e pode ser transformador ao Estado.
“Fomos muito bem recebidos pelo governador, que recebeu com entusiasmo o projeto. A medida que a gente avance nestas atividades de pesquisa e de fato encontre gás natural, isto pode desencadear uma série de novas industrias e até amplificar outras já existentes no Estado. Nossa expectativa é que em 2026 e 2027 possa iniciar perfuração dos poços exploratórios”, afirma.
Planejamento: A área de interesse é estudada para determinar a melhor disposição dos receptores (geofones) e da fonte de energia sísmica (como explosivos controlados, vibroseis ou martelos).
Aquisição de Dados: A fonte de energia é usada para gerar ondas sísmicas que se propagam através das camadas geológicas. Os geofones registram os reflexos das ondas sísmicas refletidas pelas diferentes formações geológicas (incluindo possíveis reservatórios de gás natural).
Processamento dos Dados: Os dados sísmicos brutos são processados para melhorar a qualidade e a resolução das imagens sísmicas. Isso envolve a aplicação de técnicas computacionais avançadas para filtrar o ruído, corrigir distorções e melhorar a interpretação das estruturas geológicas.
Interpretação: Geocientistas e engenheiros interpretam os dados processados para identificar possíveis reservatórios de gás natural. Isso pode incluir a determinação da profundidade, tamanho, forma e características físicas dos reservatórios.
Tomada de Decisão: Com base nas interpretações, decisões são tomadas quanto à viabilidade econômica de perfuração e produção de gás natural na área estudada.
A aquisição sísmica de gás natural é crucial para a indústria de energia, pois ajuda a reduzir os riscos associados à exploração e permite a localização precisa de recursos subterrâneos valiosos.
Correio do Estado.