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Levantamento da Rede Nacional de Dados de Saúde (RNDS), órgão do Ministério da Saúde, aponta que mais de 1,3 milhão de sul-mato-grossenses ainda não tinham sido vacinados com a primeira dose de reforço contra a Covid-19 até o início deste ano.
O RNDS ainda apontou que mais de 395 mil pessoas não haviam retornado aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço.
Os dados enviados pelo Ministério da Saúde são referentes ao dia 3 de janeiro, quando constavam 1.369.748 pessoas a partir de 18 anos sem a primeira dose de reforço contra a doença.
Segundo Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a situação pode afetar principalmente os mais vulneráveis.
“A vacina vai perdendo a sua proteção ao longo do tempo. Ainda mais nas populações de idosos e imunossuprimidos. E a gente já está observando esse impacto no número elevado de óbitos no Estado”, reforçou.
Com o surgimento das novas subvariantes, como a XBB 1.5, que já está presente em países como os Estados Unidos e a Inglaterra, ou até mesmo a BQ.1, subvariante da Ômicron já identificada no Brasil, Croda reforça a importância de completar o esquema vacinal, pois os números baixos de imunização podem aumentar a transmissão do vírus.
“Como a gente sabe, uma nova subvariante se torna a prevalente, a mais comum porque ela possui mutações, o que leva ao escape de resposta imune, e isso aconteceu com a XBB 1.5 nos Estados Unidos, que já tinha a BQ.1. Assim, o risco de uma nova subvariante é ela ser responsável por maior transmissão e, consequentemente, o aumento de casos, hospitalizações e óbitos. E reforça novamente a importância de a população estar com o sistema vacinal completo, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde”, afirmou.