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Em meio a tanto sofrimento, o afeto também precisa ser lembrado e, pensando nas crianças do Rio Grande do Sul, a advogada Jéssica Camargo mobilizou a família e vizinhos para criar kits cheios de afeto. De criança para criança, os pequenos de Mato Grosso do Sul têm escrito cartas coloridas que, somadas a doces, serão enviadas para tentar esquentar o coração neste período de dores.
“Criança tem uma pureza, uma inocência que são só delas e que elas entendem realmente bem. Então, essa é uma forma de levar acalento para essas crianças que estão por lá e também para as mães e pais”, introduz Jéssica.
Vendo toda a mobilização com itens variados, ela explica que pensar especificamente nas crianças veio com uma ideia a partir das redes sociais em que cartinhas eram enviadas. Para ampliar o projeto feito em família, a moradora resolveu também incluir alimentos.
“A mesa da minha casa está cheia de donativos e vou montando com minha mãe após o serviço. Além disso, tenho também um amigo da Itália que também está ajudando para conseguirmos fazer mais”.
Nos kits, também vão bolachas, achocolatado, bala e chocolate, tudo pensando em alimentar o lado afetivo. Inicialmente, enquanto a ação estava sendo realizada apenas em família, a meta era confeccionar cerca de 30 kits.
“Agora, depois que compartilhei no grupo do meu condomínio, já temos mais de 200 kits. As cartinhas estão sendo feitas pelos meus sobrinhos e também pelas crianças do condomínio. No fim das contas, tomou uma proporção que eu não imaginava”.
Com a movimentação tendo aumentado, Jéssica conta que também está em contato com algumas escolas para a produção de cartinhas. Tudo isso pensando no contato de criança para criança.
Sobre a participação dos pequenos, ela defende que essa é uma forma de educar as crianças desde cedo pensando na solidariedade.
“Nós queremos envolver as crianças porque elas se formam sendo educadas, acredito que isso vai ajudar a fazer com que se tornem adultos com empatia e mais amor ao próximo. Acho que isso está faltando no mundo”, descreve.
Vendo a criação das cartinhas, por exemplo, a advogada comenta que, além de tudo, há também uma alegria nos pequenos por poderem ajudar de alguma forma. “Meus sobrinhos perguntam se as crianças vão ficar felizes e estão empolgadas. É uma boa forma de fazerem parte de toda essa ajuda que está acontecendo”.
Campo Grande News