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Na última quinta-feira (11), o câncer de estômago ocasionou a morte da ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei Ana Paula Borgo, de 29 anos. Este tipo de câncer é considerado um dos mais frequentes no país, e a atleta falecida, havia descoberto a doença há cerca de oito meses em exames de rotina e estava em tratamento.
Apontado como o quarto tipo mais incidente entre homens e o sexto entre mulheres no Brasil, o câncer de estômago, também chamado de câncer de gástrico. E esse tipo de câncer é comum em homens na faixa etária de 60 a 70 anos. Segundo o Inca – Instituto Nacional de Câncer, cerca de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos.
De acordo com dados de pesquisa, estima-se 21.480 novos casos da doença no país por ano, no triênio de 2023 a 2025, sendo 13.340 casos em homens e 8.140, em mulheres
SINTOMAS
Com relação aos sintomas devem ser observados alguns, como: perda de peso e apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente, uma vez que a doença não apresenta sinais específicos.
Segundo o Inca, esses sinais podem indicar doenças como uma úlcera e gastrite (consideradas benignas) ou um tumor no estômago. Sendo assim, é fundamental procurar uma orientação médica o quanto antes para o diagnóstico.
Em razão de um estágio avançado, o paciente pode apresentar massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do fígado, íngua na parte inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo.
Além dos sinais no corpo, o instituto destaca alguns fatores podem aumentar o risco da ocorrência da doença, entre eles sobrepeso, obesidade, consumo excessivo de álcool e sal, fumo e doenças pré-existentes.
PREVENÇÃO
Pensando na prevenção da doença, é aconselhado que evite o consumo de bebidas alcoólicas, de alimentos salgados ou mantidos em sal, não fumar e manter o peso adequado.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
A doença é detectada por meio de uma endoscopia digestiva alta, exame que permite visualizar o estômago e esôfago, além de biópsia. Se confirmada, é feita uma tomografia computadorizada para avaliar a extensão do tumor.
O tratamento passa por cirurgia e quimioterapia.
Por Camila Ramires | 15/05/2023 (Com informações de Agência Brasil)