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A lógica de que um bom ambiente atrai grandes projetos e, consequentemente, investimentos pesados que logo são revertidos em desenvolvimento regional é mais que certa em Mato Grosso do Sul. Uma das regiões que mais cresce atualmente no Brasil é o chamado Vale da Celulose, no bom e velho Bolsão, que vai receber em breve mais um aporte volumoso: R$ 25 bilhões da Arauco, que aprovou em seu conselho de administração do Projeto Sucuriú.
Multinacional chilena, a Arauco vai destinar US$ 4,6 bilhões para a unidade que ficará instalada no município de Inocência, próximo ao rio Sucuriú – daí vem o nome do projeto, que é o maior investimento da história da empresa, algo que mostra a capacidade de atração atual de Mato Grosso do Sul, fruto de um processo encabeçado pelo Governo do Estado.
“Será uma unidade moderna, que vai gerar empregos, oportunidades, desenvolvimento social e econômico. Mato Grosso do Sul estabeleceu uma estratégia de desenvolvimento sustentável baseado na atração de grandes investimentos e na geração de emprego, e a vinda desta operação reforça a confiança dos investidores no Estado”, frisa o governador Eduardo Riedel.
Além do investimento bilionário, a Arauco anunciou que a finlandesa Valmet será sua parceira de tecnologia e equipamentos em Inocência, planta que será a primeira fábrica de celulose branqueada do grupo no Brasil. Com a parceria, a linha de produção será capaz de anualmente colocar no mercado 3,5 milhões de toneladas de celulose.
“Essa é uma importante e decisiva etapa do Projeto Sucuriú, que contará com expertise e tecnologia de ponta”, explica o diretor-presidente da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras, que completa. “É o maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, e nossa escolha reflete a busca da Arauco por parceiros que compartilhem da mesma visão em relação à inovação e práticas sustentáveis”, conclui.
O projeto vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027, gerando nesse período 14 mil empregos no pico da obra.