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Redação Difusora
Os dados da Demografia Médica 2024, do Conselho Federal de Medicina (CFM), mostram que Mato Grosso do Sul chegou atingiu a maior média de médicos por habitantes, desde 2010. Ainda assim, os números levantados no Estado, evidenciam desigualdades no acesso à assistência em saúde, quando se refere à situação encontrada nas cidades e áreas rurais do interior do Estado.
Segundo o relatório, a atual realidade no país, aponta para uma concentração de médicos é significativamente maior em áreas que se destacam pelo desenvolvimento econômico e maior densidade populacional. Por outro lado, regiões menos desenvolvidas, principalmente as mais pobres, situadas no interior de estados, enfrentam dificuldades para atrair e manter médicos. O estudo do CFM não traz os dados divididos por cidade, porque segundo o conselho, foi inviável o levantamento nos municípios localizados em regiões mais afastadas.
Mato Grosso do Sul tem 8.494 médicos para atender uma população de 2,8 milhões habitantes, o que representa 3,02 médicos a cada 100 mil habitantes. Mas os números mostram que a situação piora muito no interior. Conforme as informações contidas no relatório do CFM, a média de médicos por habitante no Estado é considerada boa, dentro da média nacional e maior que a de estados vizinhos, como Mato Grosso e Goiás.
Contudo, no interior de MS, a média cai para 1,93 médicos para cada 100 mil habitantes, designando 3.655 médicos para atender à demanda de saúde de 1.895 milhão pessoas, distribuídas nos 78 municípios. Isso porque do total de médicos no Estado, 4.839 estão em Campo Grande e 3.655 nos municípios do interior. Os dados dão para Campo Grande média de 5,28 médicos para cada 100 mil habitantes, considerando 4.839 profissionais para atender à demanda de 915 mil pessoas.