Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Fechado há mais de três anos, desde maio de 2021, a pista de pouso do aeroporto de Dourados entrou em contagem regressiva para ser reativada. A Agência Nacional de Aviação (Anac) recebeu na última quarta-feira (10) a documentação relativa à reforma e agora tem, no máximo, cem dias para análise do material.
A entrega desta papelada aconteceu um dia depois de o prefeito de Dourados, Alan Guedes, formalizar acordo para que o aeroporto passe a ser operado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Até então, o local era administrado pela prefeitura.
Ao ser indagada sobre uma provável data para homologação da reforma, a assessoria da Anac se limitou a informar que “o prazo para análise destes documentos é de 100 dias, conforme previsto no Anexo III da Portaria 3352/SIA, e será avaliado o cumprimento dos requisitos referentes aos níveis de segurança operacional da nova pista, seguindo as previsões da regulamentação vigente”.
A reforma em ampliação da pista de pouso foi feita pelo Exército e a previsão inicial era de que os trabalhos fossem concluídos em setembro de 2022. Dois anos depois, porém, ainda não existe uma data para isso. E, caso a Anac realmente demore os cem dias para analisar a documentação, a homologação, se ocorrer, sairá somente no final de outubro.
Além do atraso nos trabalhos, no começo do ano passado percebeu-se que havia ondulações na pista e durante período de fortes chuvas, em fevereiro, parte dela apresentou uma série de infiltrações e alagamentos.
Por conta disso, boa parte do trabalho teve de ser refeito. Porém, segundo o Exército, as falhas foram corrigidas e até mesmo a sinalização já foi concluída. Na parte antiga da pista foi colocada uma nova camada de recapeamento e na parte nova, mais dois revestimentos para acabar com as ondulações.
E, além desse recapeamento, o serviço de drenagem no entorno da pista também teve de ser refeito, já que o aeroporto está localizado em uma planície de difícil escoamento da água.
Inicialmente orçada em R$ 40 milhões, a obra ficou 150% mais cara e acabou consumindo pouco mais de R$ 100 milhões. A pista foi alargada e ampliada para 1.775 metros de comprimento, tamanho suficiente para receber aeronaves de grande porte.
Correio do Estado