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Desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o número de profissionais do programa Mais Médicos (PMM) em atividade no Brasil aumentou em 93,83%. De acordo com dados até junho de 2024, atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem em todo o país, representando um acréscimo de 12.051 profissionais em comparação a dezembro de 2022.
O Mato Grosso do Sul registrou um crescimento de 87,79% no número de profissionais do programa. Em 18 meses, o total subiu de 172 para 323. Desses, 296 são brasileiros (91,64%) e 61,92% são mulheres. A maioria dos profissionais, 281, integra Unidades de Saúde da Família (USF), e 133 atuam em regiões com médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).
Na capital, Campo Grande, o número de médicos do programa saltou de 12 em dezembro de 2022 para 66 em junho de 2024, um aumento de mais de cinco vezes.
Em dezembro de 2022, havia 12.843 profissionais ativos no programa. Com as novas contratações realizadas desde 2023, o Governo Federal quase dobrou esse número e implementou melhorias no modelo. No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3.100 profissionais, com vagas destinadas a pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez, o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei, que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Mais Médicos é parte de um conjunto de ações para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É nesta fase que 80% dos problemas de saúde são resolvidos. O programa também visa combater desigualdades regionais, levando médicos a áreas com escassez ou ausência de profissionais e investindo na qualificação e formação contínua.
O Nordeste é a região com o maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido pelo Sudeste (7.435). Os estados com o maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127).
Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) também registraram um crescimento significativo. O distrito Yanomami, em Boa Vista (RR), passou de 8 profissionais em dezembro de 2022 para 36 em junho de 2024, um aumento de 350%. No Mato Grosso do Sul, o DSEI aumentou de 8 para 39 profissionais ativos no mesmo período, um crescimento de 387,5%.
Dos médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres, e quase 12 mil têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Além disso, 24.243 profissionais integram Unidades de Saúde da Família (USF) e 14.942 atuam em regiões com médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).
Correio do Estado.