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Professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e servidores do Instituto Federal (IFMS), entraram em acordo pelo encerramento da greve. O retorno será oficializado assim que o Sindicato Nacional de ambas as categorias informarem a data do retorno do calendário acadêmico.
Com greve deflagrada no dia 1° de maio, professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, estimaram o retorno para julho. Ao todo foram 9 semanas de paralisação. A decisão do prazo para as datas de saída de greve serão definidas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
“Estamos estão aguardando na segunda-feira receber esse comunicado do âmbito do Sindicato Nacional, com as datas indicativas para saída de greve”, apontou a presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFMS, Mariuza Aparecida.
Em live, transmitida nesta quinta-feira (20), a presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFMS, a Adufms, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que em 2022, durante o processo de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apresentaram as questões das perdas salariais dos Servidores Públicos Federais.
“Após assumir o governo anunciou um reajuste de 9% que passou a ser efetivado a partir de maio de 2023. A partir de então, várias conversas foram sendo realizadas e propostas apresentadas. Por fim, uma organização unificada de servidores públicos federais foi se afunilando as perdas de cada categoria”.
A princípio, segundo informou Mariuza, a educação iniciou uma discussão em cima dos últimos seis anos, apontando para uma defasagem de 27%.
Com isso, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, em parceria com o Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos), apresentaram ao governo Federal uma proposta de 22.71%, dividida em três vezes.
Como contraproposta, o governo apresentou 4,6% em 2025 e 4,6% em 2026. Proposta inicial foi rejeitada em todas as Assembleias. Buscando uma saída, durante o Congresso do Sindicato Nacional, o governo expôs suas dificuldades em atender as categorias.
No dia 27 de maio, a categoria protocolou uma proposta em que cobrava ao menos a reposição do Índice de preços ao consumidor (IPCA), de 3.69, a ser pago ainda em 2024.
“Infelizmente não conseguimos avançar nesta pauta, mas avançamos em várias outras, como a questão do que chamamos de ‘revogaço’ que é a revogação de diversas normas, dentre elas aquela que suspendeu a promoção e progressão dos professores durante a pandemia”, destacou Mariuza.
“No âmbito dos Institutos Federais, a obrigatoriedade da assinatura de ponto no âmbito da pesquisa e extensão externa, tem uma série de garantias que conseguimos avançar”.
Entenda como ficou o reajuste dos auxílios e recomposição:
Para o ano de 2024
Para 2025
2026
Muito embora, não tenham conseguido alcançar todas as reivindicações, Mariuza acredita que houve um avanço, por isso, no dia 18 de junho, optaram pela saída coletiva da greve.
A partir de então, conforme os ritos, a Seção Sindical dos Docentes da UFMS, irá encaminhar a decisão para, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, que definirá qual será o período de saída coletiva de greve.
Os docentes e técnicos administrativos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), acataram a proposta apresentada às categorias pelo governo Federal, e informou que apesar do resultado da votação ter sido favorável ao retorno das aulas, nãosignifica o fim da greve iniciada no dia 3 de abril.
“A decisão será definida na plenária nacional do sindicato, que será realizada nesta sexta-feira e sábado, 21 e 22 de junho”, informou o IFMS.
A recomendação aos estudantes dos dez campi, no Estado, é que sigam os comunicados que serão emitidos por meio do site da instituição (www.ifms.edu.br/greve), ou por telefone.
Correio do Estado.