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O IFMS campus de Três Lagoas inicia paralisação das aulas nesta segunda-feira (08). O instituto aderiu à greve em 3 de abril, iniciativa nacional liderada pelos servidores administrativos com apoio do corpo docente. Além disso, houve adesão por parte da Universidade Federal do município.
Uma das pautas levantadas diz respeito à defasagem inflacionária dos salários, visto que esses servidores não possuem aumentos apesar da inflação crescente no país. Outros pontos levantados são a reestruturação do plano de carreira, reajuste imediato das bolsas estudantis e revogação de instruções normativas criadas nos últimos governos.
“A decadência dessas bolsas também tem um resultado de decadência no processo de formação, então muitos jovens dependem das bolsas para continuar estudando e quando elas deixam de existir, a gente tem uma evasão principalmente dos mais pobres.” – Professor Doutor de Sociologia, Guilherme Tommaselli.
A princípio, houve adesão de 80% do corpo docente e 70% dos técnicos administrativos, por meio de uma negociação com a direção geral, resultado de uma votação em consenso, com mais de 50 votos favoráveis para a abstenção das aulas.
“Uma greve é sempre um desafio, porque ela começa e a gente nunca sabe quando vai terminar.” Guilherme explica que a greve se deflagrou devido à resposta do Governo Federal de que não ocorreriam aumentos no ano de 2024, somente aumentos de 4,5% nos próximos 2 anos.
Em cenário nacional, mais de 300 unidades aderiram à greve. A nível estadual, entre as 10 unidades, 3 campi pararam, 3 seguem em funcionamento e 4 em funcionamento parcial com início da paralisação prevista para esta semana, como o instituto de Três Lagoas.
Letícya Guimarães.