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A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo em uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação, visando o desenvolvimento psicossocial de pessoas com deficiência.
No Sindicato Rural, encontra-se o projeto Cavalarte, composto por uma equipe de três fisioterapeutas, um psicólogo, um professor de equitação e três guias, totalizando oito profissionais. Iniciado em 2014, o projeto completa 10 anos em outubro e está localizado no Parque da Exposição.
O atendimento ocorre às terças e quartas, das 7h às 17h, mediante encaminhamento médico ou de um profissional que conheça o projeto. Carlos Eduardo, fisioterapeuta, destaca: “A equoterapia tem trinta minutos de montaria, mas o processo começa antes, na socialização da criança com o cavalo. O animal acalma muito a pessoa.”
Recomendada para crianças com deficiências motoras, pessoas no espectro do autismo, até idosos que passaram por episódios de AVC recente, a equoterapia beneficia diversos casos encaminhados por especialistas.
Segundo Carlos, em apenas três meses, já é possível observar melhorias. Atualmente, são atendidos 90 participantes em dois dias, todas as semanas. Com apenas quatro cavalos disponíveis, o requisito para escolha segura do animal é possuir um temperamento dócil e idade avançada, acima de 7 anos, para garantir tranquilidade. Os cavalos são selecionados cuidadosamente após uma série de testes para garantir que não assustem e possuam a passada correta.
É essencial considerar o tipo de solo para cada criança, pois há diferenças de estímulos entre gramado, areia ou cimento, além da velocidade do animal. Outro ponto destacado, é que a equoterapia proporciona de 120 a 180 estímulos por minuto, equivalente a cinco vezes mais que a fisioterapia convencional.
Para mais informações, entre em contato pelo telefone (18) 98810-7774 ou visite o endereço Av. Ranulpho Marques Leal, 1850 – Jardim Alvorada, às quartas e quintas durante o horário de funcionamento.
Letícya Guimarães.
