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Médico pode ser acusado de homicídio por demora em atendimento na capital - Difusora FM 99.5

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Médico pode ser acusado de homicídio por demora em atendimento na capital

A morte da assistente social Marcelly Almeida, 32 anos, será investigada pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. De acordo com a delegada Joilce Silveira Ramos, será apurado se houve imprudência, imperícia ou negligência no atendimento médico da vítima. Caso isso seja constatado, os responsáveis poderão responder por homicídio culposo.

“Vamos ouvir os servidores que estavam lá, os outros pacientes que estavam lá, além dos familiares, talvez tenha câmeras para a gente averiguar a situação. Porque o médico responde por homicídio culposo a partir do momento em que ele age com imperícia, imprudência ou negligência. Se ficar, durante as investigações, constatado que ele [médico] infringiu uma dessas situações, vai responder por homicídio culposo, se não, ele vai ser absolvido”, esclareceu Joilce.

Até o momento da publicação desta reportagem, a Polícia Civil havia ouvido o marido de Marcelly, Thiago Lopes, e a irmã da vítima, que estavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Coronel Antonino com a assistente social quando ocorreu seu óbito.

Ambos relataram à delegada que chegaram na unidade aproximadamente às 13h desta terça-feira, já com Marcelly sentindo fortes dores abdominais e tontura, além de ela já ter vomitado, e que a assistente social já havia testado positivo para a dengue no domingo.

Os familiares apontaram ainda que a mulher demorou para passar pela triagem e que, posteriormente, não recebeu medicamentos mesmo com sua pressão arterial baixa.

Após a triagem, os familiares disseram que após duas horas Marcelly teve aumento e piora dos episódios de vômito, momento em que o marido solicitou novamente o atendimento. Nesse caso, a assistente social foi atendida pelo médico dentro de uma sala da UPA.

Lopes contou em depoimento que não pôde entrar na sala e que após duas horas bateu no local para pedir informações, ocasião em que soube que sua esposa havia falecido.

“A pressão sete por quatro não mata, mas se não for medicada, a tendência é diminuir. Uma pessoa com pressão sete por quatro, sem medicamento, sem alimentação e vomitando com certeza a tendência é ela ir piorando. Então, a gente vai verificar se realmente [a paciente] era ficha amarela, porque na hora em que ele [marido] pediu ajuda, disseram que a ficha dela [Marcelly] era amarela e que amarelo podia esperar. Então, tudo isso vai ser verificado, vai ser investigado”, declarou a delegada.

Joice afirma ainda que, de acordo com os prontuários de atendimentos realizados no dia do óbito, chegará até outros pacientes para colher depoimentos.

O laudo de morte, emitido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol), também será levado em conta, pois confirmará a causa da morte de Marcelly.

A delegada comentou também que o médico acredita que um ataque cardíaco pode ter causado a morte da assistente social.

No entanto, como Marcelly também tinha sido diagnosticada com dengue e que a doença costuma causar queda na pressão, essa causa também não foi descartada. Até a publicação desta reportagem, o laudo do Imol ainda não havia sido divulgado.

Correio do Estado.

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