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A cada 100 bebês 1 nasce com problemas cardiopatas congênitos. A Doutora Monique explica que crianças podem adquirir os mesmos problemas que são esperados em adultos, ou até mesmo, associados a idosos.
Há muitas crianças obesas que apresentam quadros de síndrome metabólica, diabetes, pressão alta, colesterol e hipertensão. Atualmente no Brasil, segundo as notificações do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de 2019, revelam que 14,96% das crianças brasileiras entre cinco e dez anos estão com sobrepeso; 8,22% com obesidade; e 4,97% com obesidade grave.
Entretanto, existem doenças cardiopaticas que podem ser adquiridas por meio de gripes ou amigdalite, que evoluem para doenças graves como febre reumática e miocardite, que podem durar uma vida toda e em casos mais sérios é necessário o encaminhamento para a fila de transplante.
O principal sintoma para os responsáveis ficarem atentos é a dor de cabeça acompanhada de indisposição para praticar atividades que envolvam esforço físico. No entanto, muitas crianças podem ser assintomáticas e aparentemente saudáveis, mas possuírem uma má formação cardíaca silenciosa.
Outro ponto ressaltado por Monique é a atenção com a alta de escorpiões no município, estes que possuem venenos letais para órgãos como coração e pulmão, altamente nocivos a crianças pequenas e que podem levar a paradas cardiorrespiratórias.
“Atendi um caso de um escorpião que estava dentro do berço e o bebê chegou lá com o coração quase parando de bater. O veneno de escorpião é específico para o coração de pulmão e crianças, risco altíssimo de morte, doença séria, aguda e que pode ser evitada.”, relata Dra. Monique Vital.
Para as gestantes é necessário uma ecocardiografia fetal entre a 24°e 28° semana de gestação, antes ou após esse período não é possível a realização do exame. Este que serve para verificar doenças congênitas, caso seja identificado quadros graves, indica-se preparação especial ao parto e o agendamento de uma UTI neonatal para o recém nascido.
Letícya Guimarães